Toda instituição de Educação se enquadra na organização social de uma civilização, transmitindo conhecimento e cultura. No Brasil, uma das primeiras estruturas escolares modernas adotadas foi estabelecida pelos jesuítas. Depois de muitos anos, a educação mudou e continua a mudar e progredir.
Grupos privilegiados possuíam acesso a educação e outros eram privados da mesma. O tempo passou e o atual desafio da Educação é promover escolas com conhecimento que não privilegiem uma cultura ou grupos sociais específicos.
É preciso que políticas sejam adotadas nas escolas para inverter qualquer quadro de desrespeito. Uma sociedade estruturalmente forte é a que se dispõe a oferecer educação de qualidade a todos.
O cunho social impõe muitas vezes escolas com regras e materiais didáticos já prontos e sem qualquer crítica por parte das direções. Infelizmente em várias localidades vemos alunos como copistas e apenas memorizadores de textos e fórmulas, sem a devida reflexão e sentido. A realidade de entender o contexto atual do aluno e seus desafios como ser humano e participante direto da sociedade precisa ser melhor desenvolvida.
A pedagogia deve olhar para a criança como um sujeito crítico, social e reflexivo. A condição transformadora do conhecimento deve ser um direito ao aluno. A transformação social depende de uma amplitude de pensamentos abertos ao desenvolvimento da mesma. Perdemos muito quando gestores se isolam em suas ideias, como se estas fossem únicas.
O estímulo de um pensamento social crítico deve ser o maior objetivo dos educadores. Intervir e transformar a mente de uma criança faz com que a mesma contemple o saber, desfrute da crítica e futuramente construa uma sociedade mais justa. A teoria e a prática devem andar juntas, professores e alunos, progredindo pela Educação. Precisamos de um mundo melhor, uma sociedade mais inclusiva, sendo o respeito e o amor às pessoas e ao conhecimento um alvo a se alcançar.
Nós acreditamos nesta sociedade, a começar de mim.
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